Eu não tinha este rosto de hoje,
assim calmo, assim triste, assim magro,
nem estes olhos tão vazios,
nem o lábio amargo.
Eu não tinha estas mãos sem força,
tão paradas e frias e mortas;
eu não tinha este coração
que nem se mostra.
Eu não dei por esta mudança,
tão simples, tão certa, tão fácil:
— Em que espelho ficou perdida
a minha face?
Retrato
(Cecília Meireles)
assim calmo, assim triste, assim magro,
nem estes olhos tão vazios,
nem o lábio amargo.
Eu não tinha estas mãos sem força,
tão paradas e frias e mortas;
eu não tinha este coração
que nem se mostra.
Eu não dei por esta mudança,
tão simples, tão certa, tão fácil:
— Em que espelho ficou perdida
a minha face?
Retrato
(Cecília Meireles)
Precioso blog!
ResponderExcluirParabéns!... ao Valdenir, por suas BELÍSSIMAS fotos, e ao Roni poeta, por sua iniciativa, formato do blog e entrelaçamento das artes.
ResponderExcluirAlda / SP (...visita recomendada por amiga Lelé, lá da Bahia)
Alda, gratidão pela visita !
ResponderExcluirE que todas as lisonjas sejam atribuídas ao merecedor: o Fotógrafo Valdenir Lima.
Não basta apenas Técnica, tem que ter um olhar "apurado e sensato" para a Arte tal.
Ah, a Lelé...."Inesquecível mulé" ....rs
Lelé da cuca ( total total ) .....mas pessoa singular neste munducão ...rs
E à ela, Lelé, deixo abaixo estas palavras que têm mesmo de ser cantadas....
Sei que ela gosta!
...quem sabe um dia ela venha visitar-nos (ao menos, no blog) ...rs
Saúde pra ti, Alda. Sempre.
A Massa
(Raimundo Sodré - Jorge Portugal )
http://www.youtube.com/watch?v=m_Vs77yZy9w
A dor da gente
É dor de menino acanhado
Menino bezerro pisado
No curral do mundo a penar
Que salta aos olhos
Igual a um gemido calado
À sombra do mal assombrado
É a dor de nem poder chorar
Moinho de homens
Que nem gerimuns amassados
Mansos meninos domados
Massa de medos iguais
Amassando a massa
A mão que amassa a comida
Esculpe, modela e castiga
A massa dos homens normais
Quando eu lembro da massa da mandioca, mãe
da massa
Quando eu lembro da massa da mandioca, mãe
da massa
Nunca mais me fizeram aquela presença, mãe
Da massa que planta a mandioca, mãe
A massa qu'eu falo é a que passa fome, mãe
A massa que planta mandioca mãe
Quando eu lembro da massa da mandioca
Lelé meu amor lelé
Lelé meu amor lelé
No cabo da minha enxada
Não conheço "Coroné"
Eu quero mas não quero, camará
Mulher minha na função, camará
Que está livre de um abraço
Mas não está de um beliscão
É que o guarda civil não quer
A roupa no quarador
O guarda civil não quer
A roupa no quarador
Meu Deus onde vai parar ?
Parar essa massa
Meu Deus onde vai rolar ?
Rolar a massa...
Há coisas...fatos...lugares...pessoas...histórias.. k n/ conseguem ser comentadas...sería impossível tal proeza!
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