Atirei minha semente
Na terra onde tudo dá
Chuva veio de repente
Carregou levou pro mar
Quando as águas foram embora
Plantei sonhos no chão
Mas demora minha gente
Ter na horta um verde puro
Ou dar fruto bem maduro
Um pomar...

Meu adubo foi amor
Esperança o regador
Bem na hora da colheita
Lá se vai a ilusão
Foi geada e a seca
Me queimando a floração

(...)

Esse ano com certeza
Desengano vai ter fim
Natureza tem seus planos
Mas não sabe ser ruim
Tão seguro quanto o ar
Ser mais quente no verão
Da semente sai futuro
Nem que seja temporão...

Semente
(Almir Sater e Paulo Simões)

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